Seja feliz hoje – Parte 15

Não se compare e seja autêntico(a)

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A comparação foi incluída lá atrás em nosso campo de aprendizagem para que possamos fazer, vez por outra, análises, funcionando como se fosse um balanço da nossa vida. Por ela, ocasionalmente traçamos necessidades, avaliamos a caminhada, medimos o nosso grau de progresso e identificamos se valores são ou não legítimos em nossa conduta.

Mas se formos usá-la indiscriminadamente, vamos viver de forma entristecida ou sofrida. Aliás, ela tem machucado, torpedeado, constrangido e dificultado a evolução de muitos indivíduos. Embora seja instrumento útil, tem gente sofrendo demais por causa dela.

Porque

Um dos pontos que nós temos tido dificuldade na vida é trabalhar com esse componente, razão pela qual não podemos comparar tudo e toda hora. Do contrário, não andamos.

Quase sempre, a comparação é entristecedora e desastrosa. Porque buscamos nos comparar analisando os maiores, criando um sistema de redução da nossa autoestima. Tem gente que tem uma facilidade danada de reduzir-se no plano da estima.

Por isso ela é um desastre. Comparamos analisando unicamente os fatores relativos de que dispomos, e geralmente superficiais. Eu não sei se você entendeu: ela é ótima para progredirmos, mas pode se tornar uma tremenda amarra na nossa evolução. Amarra quando queremos fazer o que o outro está fazendo e não vivemos a vida que o outro vive. Percebeu? Aí não tem outra, vamos cair num engodo muito grande.

Temos que trabalhá-la de forma didática, porque senão ela nos derruba. Volto a repetir, nós comparamos pela periferia. Achamos que a felicidade está ali, que a gente tem que estar naquele contexto e nem sempre é uma realidade. Sem contar que em muitos casos, se pudéssemos observar mais a fundo veríamos que o outro sofre muito mais do que a gente.

A solução

Como vivemos todos em campos sociológicos de interação e interdependência, sem dúvida alguma ocasionalmente é preciso que observemos uns aos outros. Mas dentro de um plano de crescimento, de lógica, de discernimento, de clareza e de percepção. Por isso, inteligência é saber usar a comparação dentro de uma linha clarificada.

Conclusão: pare com essa coisa de ficar se comparando com as pessoas. Corte isso. Você precisa saber é se está bem no patamar em que se encontra. Use-a para avaliar o seu antes e o seu agora, porque esse ajuste é que vai lhe propiciar uma segurança maior.

Seja autêntico(a)

O tempo passa e continuamos nutrindo a nossa vida mental com situações complexas e muitas delas distorcidas. A coisa chegou a tal ponto que comumente criamos resistências entre a naturalidade da nossa vida íntima e a realidade que a evolução tem proposta para nós. Porque ficamos querendo passar uma imagem que na realidade nós não somos.

Em muitas situações, dissimulamos que estamos bem, que está tudo sob controle e sorrimos pra fora, quando o nosso rosto não está bem assim. Para se ter ideia, em muitos indivíduos o valor consiste em parecer o que não são.

Se bobear, a depressão chega e somos atacados por um medo tremendo dentro da gente. É por isso que muitos de nós somos trazidos ao evangelho pelos impactos e pelas dores, muitas delas decorrentes de conflitos que marcam o nosso psiquismo.

Então, se buscamos uma harmonia maior não podemos dissimular mais. Vamos ter que acionar o campo mental, porque já depreendemos que a alegria começa a surgir mais naturalmente na medida em que saímos do sufoco das nossas ansiedades.

O caminho é conseguirmos a autenticidade de manifestação vibracional. Afinal, a autenticidade é uma das coisas mais bonitas que tem em um ser humano. Ficamos felizes quando somos autênticos e quando nos deparamos com pessoas que são. De forma que vamos avaliar como anda a nossa, e procurarmos nos enquadrar num sistema de vida de flua de forma natural, para o bem da nossa estabilidade e da nossa paz.

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