A verdade vos libertará – Parte 1

Novo sistema I

Aprendizado pelo impacto

Antigamente a gente aprendia sabe como? No impacto. Não era assim? É só pensar. Crescíamos no campo da emoção, debaixo do impacto positivo ou negativo. A evolução era precipitada pelos acontecimentos e os encaminhamentos da vida nos projetavam.

Ficávamos presos em um patamar, escondidos na nossa caverna íntima. Chovia, fazia sol, ventava ou não ventava era sempre a mesma coisa, aquela vidinha. Até que um dia a terra tremia e nós tínhamos que buscar outro refúgio. Quando mudávamos era porque a circunstância exterior precipitava acontecimentos e nos forçava a isto. O tempo direcionava os nossos destinos dentro do plano da lei de reação.

A gente aprontava, apanhava porque aprontava e depois procurava o repouso em Deus.

O início pela dor

A dor tem sido o ponto de partida e está na base de todas as mudanças da individualidade. Basta reparar que grande parte do aprendizado que assimilamos chegou até nós pelo impacto circunstancial. Concorda? É quando aprendemos e nos tornamos professores no assunto porque apanhamos. Quer dizer, aprendemos porque sofremos.

Não fique triste e nem desapontado, mas se analisarmos com atenção grande acervo de experiências e de aspectos éticos e morais que cultivamos sem dúvida alguma foi conquistado dentro de uma linha de acentuada imposição exterior.

Para a maioria ainda é assim

Infelizmente, isso não mudou muito de longos tempos para cá. A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus sob o ultimado das dores. Ainda hoje o sistema de aprendizado é feito na pancada. Tem gente que só aprende apanhando. Prova disso é que quando uma pessoa não quer sair do lugar de onde está e crescer, vem o impacto e a joga para frente. O constrangimento e a dificuldade a fazem se mexer.

A multidão tem efetivado a sua rotina de crescimento e sequenciado a sua marcha evolutiva em cima do resultado dos acontecimentos menos felizes. Tem aprendido pela dor e por inúmeras coisas que vem acontecendo e as jogando para cima.

Trabalha no despertar dos valores morais. Não prioriza um programa e elege um sistema para percorrer o que esse sistema sinaliza. Nada disso. Apenas caminha ao sabor das circunstâncias. Mantém sua proposta centrada nos fatores de fora para dentro, em uma aprendizagem elaborada nos resultados externos sobre a própria intimidade.

A maioria esmagadora de pessoas vai naquela posição mecanizada. Não planeja o amanhã, não cogita no que a vida propõe e não usufrui. Levanta de manhã, faz isso, vai trabalhar, volta pra casa, descansa, dorme, levanta no outro dia, e assim vai.

A regeneração

É fácil notar que o tempo vai numa rapidez tremenda hoje. A bem da verdade, estamos passando por uma linha transitória, ou seja, vivendo em pleno momento de transição.

É que está determinado pelo plano superior, de modo claro e inequívoco, que a Terra está progredindo (e vai progredir ainda mais). Que estamos entrando em uma outra fase, que a humanidade está subindo e caminhamos a passos rápidos para uma nova situação hierárquica do planeta, um nível acima chamado regeneração.

E o crescimento apenas debaixo dos impactos não constitui o caminho operante no mundo regenerado. Lá, com certeza, a ascensão não vai ser somente na base do empurrão. Essa nova era, gradativamente, vai deixando de lado as condições de aprendizado decretado de fora para dentro ao nível do choque para nos informar.

Nós estamos vivendo um momento em que estamos extrapolando um processo em que somos constrangidos a mudar, para um processo em que somos espontaneamente convidados a mudar. E nesse instante não vamos mais trabalhar debaixo do constrangimento e da preocupação como grande parte das pessoas fazem.

Será que está dando para entender? Começa a vigorar na atualidade um sistema instaurado pela nossa intimidade despertando-nos para um encaminhamento consciente.

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