A verdade vos libertará – Parte 3

Novo sistema III

Dificuldade de adaptação

Passamos um pouco de aperto porque não estamos acostumados com essa metodologia. Verdade seja dita, não estamos acostumados a exercitar o processo reeducacional. Por enquanto, não estamos muito preparados para esse sistema de crescimento, tampouco esclarecidos quanto à manifestação natural e espontânea dos valores que aprendemos. Estamos começando a nos inteirar disso agora.

Mas a regeneração está aí, batendo na porta. E querendo ou não, temos que nos adaptar.

Melhor escolha

Em uma sociedade que prima pelo planejamento, continuamos buscando evoluir de forma aleatória e inesperada. Parece brincadeira, mas não queremos planejar.

Só que tem um detalhe: daqui para a frente, quem não planificar e não elaborar a reeducação e a caminhada segura não vai avançar. Vai continuar criança espiritual. De agora em diante não tem mais como evoluir pelo campo instintivo. Essa fase passou.

Ontem aprendíamos com as frustrações e os resultados dos acontecimentos. Todavia, com o conhecimento do evangelho chegando não nos compete mais operar em níveis de improvisação, querendo nos lançar em uma furna escura sem saber o que existe lá dentro. Para nós que buscamos um futuro melhor, e avançar de maneira decidida, a experiência sem planejamento e de qualquer jeito no vapt-vupt já deu.

Se antes esperávamos acontecer, hoje temos que ir atrás. O desafio surge e implanta a dúvida: vou ou não vou? faço ou não faço? quero ou não quero? Se não tomamos uma atitude positiva, ficamos à mercê dos impactos. Então não tem outra alternativa, quem quer evoluir não pode mais ficar esperando acontecer. É mais fácil precipitar avanço sobre controle do que aguardar que situações externas ditem a mudança.

Além do que, uma das coisas mais gostosas, segundo o que temos aprendido, é o direito nosso de direcionar os passos, dirigir o destino e não ser conduzido por ele. Acredito que é o que mais queremos. Felizmente, um grupo menor já trabalha esse aspecto.

Ficam duas alternativas: ou escolhemos acordar ao som dos pássaros na natureza ou ao som de bombas em nossa cabeça. Ou mudamos interiormente ou as coisas ao nosso redor mudarão. Ou escolhemos, por espontaneidade, o estudo, o esclarecimento, avançamos e vivemos melhor, ou continuamos acentuadamente suscetíveis aos impactos, o que faz a situação ficar difícil. Porque viver na frustração da perda para depois conquistar novos padrões faz da nossa vida um tremendo vale de lágrimas.

Logo, é melhor a gente tratar de mudar. Aqueles que não seguem os trâmites do tempo, das mudanças e das modificações, a vida os pega lá na frente. E pega mesmo, de fininho e tranquilamente, de um jeito que não têm como fugir.

Pelo sistema adequado, duas coisas acontecem: passamos a adquirir um senso de discernimento no que diz respeito aos padrões que chegam, o que faz com que penetrem mais profundamente em nossa intimidade por entrarem de modo mais equacionado e, concomitantemente, abrimos espaço para recebermos novos valores. Sem contar que a aprendizagem dentro de um plano perceptivo, dedutivo e aplicativo é muito mais rápida do que uma imposta por impulsos externos de natureza periférica.

E dizem os espíritos superiores que quando nós captamos pela revelação e investimos no que foi captado, nossa mente progride com uma rapidez incrível. Daí, nosso estímulo deve ser transformar as linhas orientadoras em componentes de redenção pela aplicação espontânea e feliz. Algo que com esforço e dedicação a gente alcança.

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